domingo, 31 de dezembro de 2017

CARO AMIGO/A: CONVIDO-TE A TI E FAMÍLIA PARA
O EMBARQUE IMEDIATO NO VOO 2018
NA BAGAGEM, LEVA SÓ AS MELHORES RECORDAÇÕES DE 2017
DEIXA OS MAUS MOMENTOS NOS «PERDIDOS E ACHADOS»
A DURAÇAO DA VIAGEM, SERÁ EXACTAMENTE DE 12 MESES.
AS TUAS PRÓXIMAS ESCALAS SERÃO:
- SAÚDE, AMOR, ALEGRIA, HARMONIA, PROSPERIDADE E PAZ
 
O COMANDANTE DE BORDO PROPÕE-TE O MENÚ:
 
- COCKTAIL DE AMIZADE
SUPRÊME DE BOA SAÚDE
GRATINÉE DE PROSPERIDADE
PLATEAU DE EXCELENTES NOTÍCIAS
SALADA DE MUITA PROSPERIDADE
BÛCHE DE FELICIDADE
TUDO ACOMPANHADO DE MUITOS MOMENTOS DE ENORMES GARGALHADAS
 
BOA E AGRADÁVEL VIAGEM A BORDO DO VOO 2018!
E... BOM ANO!!!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

TU,QUE DORMES AO LUAR!!!



“Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
(José Carlos Ary dos Santos, “Quando um homem quiser”)

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O MEU NATAL!!!!!

 O MEU NATAL

NÃO VOU RECORDAR MEMORIAS
ELAS MAGOAM E REABREM FERIDAS
NO INTÍMO MAIS PROFUNDO, ONDE ESTÃO ESCONDIDAS.
É UMA ÉPOCA DE FESTEJAR
 O NASCIMENTO DE JESUS,,
E COM
O PASSAR DOS ANOS,DEU LUGAR AO PAI NATAL.
SE JESUS.PERDOU A QUEM O MATOU,
PORQUE  NÃO PERDOAR A QUEM
O IMITOU????

A TODOS UMAS BOAS FESTAS
UMA AMIGA SEMPRE AO VOSSO DISPOR
.
BETINHA CORREIA


sábado, 16 de dezembro de 2017

UMA CEGUEIRA ANUNCIADA!!!!


UMA CEGUEIRA ANUNCIADA

Não vês que não consegues
tocar-me
apesar de ambiguamente
me chorares?

Não vês um cadáver
de espuma
desenhar-se nas palavras
que inapelávelmente
se acomodam e se calam?.

Não vês que a vida
é mais importante
do que as pequenas mortes
de cada instante?

Não vês
que nunca
se regressa
duma despedida?

LuizaCaetano 2013/11/12
 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

SONHAR!!!!!!

Você pode sonhar, criar, desenhar e 
construir o lugar mais maravilhoso do mundo... 
Mas é necessário ter pessoas 
para transformar seu sonho em realidade...
Walt Disney

sábado, 9 de dezembro de 2017

APRENDI....

Aprendi...
Que ouvir uma palavra de carinho...
faz bem a saúde!
Que um gesto de amor...
sempre aquece o coração!
Que o julgamento alheio...
não é importante!
Que se deve ser criança...
a vida toda!
Que é preciso...
cultivar a paz interior!
Que sonhar...
é preciso!
E que o mais importante de tudo...
é que somos livres para as nossas escolhas!
Não podemos viver apenas para nós mesmos!
Mil fibras nos conectam com outras pessoas
e por essas fibras nossas ações vão como causas...
E voltam para nos como efeito!
Aproveite ao máximo cada instante de sua vida,
Pois ele é único!
AD.

sábado, 2 de dezembro de 2017

o beijo

O Beijo de Alexandre O’Neill ( 1924-1986). Transcrevo-o com o imperscrutável olhar da gaivota que tudo desencadeou.
Gaivota 600px
O Beijo

Congresso de gaivotas neste céu
Como uma tampa azul cobrindo o Tejo.
Querela de aves, pios, escarcéu.
Ainda palpitante voa um beijo.

Donde teria vindo! (Não é meu…)
De algum quarto perdido no desejo?
De algum jovem amor que recebeu
Mandado de captura ou de despejo?

É uma ave estranha: colorida,
Vai batendo como a própria vida,
Um coração vermelho pelo ar.

E é a força sem fim de duas bocas,
De duas bocas que se juntam, loucas!
De inveja as gaivotas a gritar…

Publicado pela primeira vez em No Reino da Dinamarca (1958) e transcrito de Poesias Completas 1951/1986,