sábado, 30 de setembro de 2017

FELICIDADE!!!!!

PINTURA DE;
RENOIR
Felicidade é saber que existe pessoas maravilhosas em minha vida, no trabalho, em minha casa, em todos os lugares sempre encontro alguem que faz a diferença. Devemos sempre fazer novas amizades, mas preservando e fortalecendo as antigas...
Não devemos menospresar ninguem, trate as pessoas da maneira que você espera ser tratado, é muito ruim se sentir ignorado, rejeitado, só. Precisamos proteger as pessoas, ama-las, mostrar o que é o amor e como é possivel ser feliz...
A covardia é irresponsabilidade ; e´esquecer a missão de lutar pelo bem das pessoas... 
Devemos renovar nossa disposição, não apenas uma vez em nossa vida, mas a cada momento de nossa existencia, para sempre estarmos disposto a ajudar o proximo, com ânimo e sabedoria...
Aquele que considera a sua vida e a dos outros sem sentido, é fundamentavelmete infeliz, pois não tem motivo algum para viver...
Amo minha vida , e sou grata aos meus pais e a todas as pessoas que fazem parte do meu dia a dia, agradeço por todos momentos vividos....


Berenice Ferreira Gonçalves



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"SORRI"


Acabadinha de chegar!!! 
"Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz"

Charles Chaplin
(fografia minha)

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O OUTONO A ENTRAR....


O outono a entrar
em frias manhas
vou lhe pedir para
se sentar e esperar.

Vou lhe perguntar,
o que faço agora
sem rumo, nem hora?

São folhas caídas,
das arvores despidas
como num pranto
cobrem o chão por onde ando.

NAS
Manhãs frias de Outono

Betinha





sexta-feira, 15 de setembro de 2017

AMIGO...

Amigo

Mal nos conhecemos 
Inaugurámos a palavra «amigo». 

«Amigo» é um sorriso 
De boca em boca, 
Um olhar bem limpo, 
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece, 
Um coração pronto a pulsar 
Na nossa mão! 

«Amigo» (recordam-se, vocês aí, 
Escrupulosos detritos?) 
«Amigo» é o contrário de inimigo! 

«Amigo» é o erro corrigido, 
Não o erro perseguido, explorado, 
É a verdade partilhada, praticada. 

«Amigo» é a solidão derrotada! 

«Amigo» é uma grande tarefa, 
Um trabalho sem fim, 
Um espaço útil, um tempo fértil, 
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa! 

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca' 

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A ESTRANHA VERDADE (TEXTO)


A amante... Simplesmente Formidável
A ESTRANHA VERDADE:
Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu uma estranha, recém-chegada à nossa pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com esta encantadora personagem e, em seguida, a convidou a viver com nossa família.
A estranha aceitou e, desde então, tem estado connosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares... minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
Mas a estranha era nossa narradora.
Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.
Ela sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.
A estranha nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez para que a estranha fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas a estranha nunca se sentia obrigada a honrá-las.
As blasfémias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse.
Entretanto, nossa visitante de longo prazo usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas a estranha nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pela estranha.
Repetidas vezes a criticaram, mas ela nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que a estranha veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era no princípio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda a encontraria sentada em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
Seu nome? Ah. seu nome…
Chamamos de TELEVISÃO!
É isso mesmo; a intrusa se chama TELEVISÃO!
Agora ela tem um marido que se chama Computador, um filho que se chama Telemóvel e um neto de nome Tablet.
A estranha agora tem uma família. A nossa será que ainda existe?
DÁLIA C.
SUBLINHO...

terça-feira, 5 de setembro de 2017

A MENINA SONHADORA.

PINTURA DE:
JOSÉ ELISEU

A menina sonhadora 
E pouco desavergonhada, 
Desfez-se da realidade 
E foi para uma terra encantada.
Senhora do seu nariz,
De seu nome Elisabete
Escapou por um triz
A um universo da realidade.
Pois o seu mundo era de doidos
Mas até fazia sentido
Porque os doidos lá eram  saúdaveis
E os animais andavam vestidos.
Um mundo impossível
Cheio de possibilidades,
Muito pouco plausível
Feito de mil realidades.
A.D.
(Texto que eu  alterei)

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

DEIXA-ME....





Deixa-me ser o que sou,
o que sempre fui,
um rio que vai fluindo.
E o meu destino é seguir…seguir para o mar.
O mar onde tudo recomeça…
Onde tudo se refaz…
Mário Quintana - (1906-1994)

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

SER FELIZ É SER,E NÃO É TER.

"Ser feliz é ser, não é ter.

"Viver é difícil, ser feliz, muito mais. É preciso aprender a dar e a aceitar. Compreender que as alegrias e as tristezas fazem parte da nossa essência e que não nos devemos nunca fechar. Cada um de nós é uma fonte de sentido para o mundo, para os outros e para si mesmo. Devemos olhar em frente, para lá do horizonte, e seguir adiante. Apesar de tudo.
A felicidade depende de se ser simples. Envolve sofrimento, pela pureza que exige. Nunca se chega à felicidade pelo material, até porque passa por abdicar do que tem menos valor.

José Luís Nunes Martins, in "Os infinitos do amor"

Art by Vincent Van Gogh